22 de agosto de 2011

Alucinação de Humor Entrevista: Darth Vader

     Se você é fã de ficção científica, tem mais de cinco anos de idade ou não passou toda a sua vida nos confins de Plutão, você certamente já ouviu falar no poderoso Darth Vader. Nascido como Anakin Skywalker no árido planeta Tatooine, Darth Vader cresceu para se tornar uma das mais importantes personagens da história.

     Com um bom humor e uma generosidade incomuns para a sua personalidade, o mais famoso Sith concedeu um pouco do seu tempo para o Alucinação de Humor. Eis abaixo um trecho da sua entrevista.


AH: Como foi crescer em um planeta como Tatooine?
VADER: Seco [risos]. Eu estava sempre com sede. Era areia que não acabava mais. Tomar banho era só para a elite e acabava entrando areia em tudo que é lugar. Tinha areia nos sapatos, na roupa, dentro da cueca [risos]. A gente tinha que acostumar, não tinha outro jeito. Mas o que realmente me irritava era que ninguém fazia nada para melhorar a situação. E não era falta de tecnologia. A gente já tinha tecnologia até para fazer veículos com antigravidade. Eu mesmo construí um sofisticadíssimo robô enquanto ainda era criança. A gente tinha tecnologia para realizar as coisas mais complexas, mas não éramos capazes de criar um simples sistema de irrigação, coisa que mesmo as mais primitivas civilizações foram capazes de fazer há milhares de anos. Acho que o que faltava mesmo era vontade política.

AH: Um das características mais impressionantes sobre a sua existência é o fato de você alegadamente não ter um pai. No filme de George Lucas, foi sugerido que você tinha sido concebido pelos próprios midi-chlorians. Isso tem algum fundamento?
VADER: Essa era uma questão que também me intrigava muito quando eu era criança. Eu via todos os meus amiguinhos com os seus pais (digo, pai e mãe), enquanto eu só tinha a minha mãe. Na época ainda não sabia direito como o nascimento funciona, mas, mesmo assim, sabia que algo estava errado. Perguntava constantemente para a minha mãe sobre o meu pai. No começo, ela desconversava, mudava de assunto e não respondia nada. Mas, como eu sempre voltava ao assunto, ela acabou me explicando que realmente não existia um pai e que não sabia como tinha ficado grávida. Ela disse que apenas aconteceu, magicamente, na época em que ela era uma prostituta.

AH: Fica bastante claro nos filmes que a sua vida sofreu uma revolução depois que você conheceu a então rainha Padmé Amidala. Como um Jedi, um relacionamento entre vocês era mal visto, mas vocês acabaram tendo uma das mais profundas e bregas história de amor. Como foi esse relacionamento longe das câmeras?
VADER: A rainha Amidala foi o meu primeiro e único amor. Mas era também uma coisa meio de adolescente. Ficávamos o dia inteiro trocando juras de amor e essas coisas [risos]. "Eu te amo" para cá, "eu te amo" para lá [risos]. Mas, no fundo, o nosso relacionamento era bastante comum, como qualquer relacionamento secreto de um aspirante a Cavaleiro Jedi previsto nas profecias como aquele que vai trazer o equilíbrio para a Força e uma rainha galática dez ou quinze anos mais velha que luta contra a corrupção do Senado à beira de uma guerra interplanetária. Sem grandes emoções ou novidades, realmente. Na maior parte do tempo, tomávamos um sorvete, comíamos um pastel ou assistíamos algum filme na TV. Gostávamos de assistir Space Ghost [risos]. Mas é claro que nem tudo são flores. Admito que tínhamos alguns problemas. Na cama, por exemplo, nós dois gostávamos de ficar por cima. Eu, como era virgem e inseguro na época, acabavam cedendo. Mas aquilo me desagradava um pouco.

AH: E quanto ao seu filho Luke? Aconteceu realmente como é representado nos filmes? Você soube que era pai dele apenas sentindo a Força?
VADER: Não. Eu sei que é assim que é apresentado nos filmes, mas, na verdade, não foi bem isso. Eu fiquei desconfiado quando soube que o sobrenome dele era "Skywalker", assim como o meu. Me pareceu uma extrema estupidez na época. Quero dizer, os Jedis esconderam o garoto em Tatooine (o que já não me parece muito inteligente, já que nasci lá) e, ainda por cima, não tiveram a presença de espírito de mudar o sobrenome do moleque! Isso, na minha opinião, já é ser um pouco desleixado. Mas eu acabei tendo a confirmação alguns meses depois. Não aparece nos filmes, mas um dos laboratórios da Estrela da Morte, entre outras coisas, faz exames de paternidade.


Pingue-pongue

AH: Algo importante para você.
VADER: A Força. Inclusive elétrica.

AH: Lugar para relaxar.
VADER: Estrela da Morte.

AH: Gato ou cachorro?
VADER: Bantha.

AH: Uma cor.
VADER: Preto. E cor-de-rosa.

AH: Um esporte.
VADER: Corrida de pods.

AH: Um medo.
VADER: Ligar o sabre de luz acidentalmente enquanto ele ainda está na minha cintura.

AH: Algo que gostaria de ter.
VADER: A galáxia.

AH: Um ídolo.
VADER: O inventor do Vick Vaporub.

AH: Uma palavra que o define.
VADER: “Cabeçudo”.

15 de agosto de 2011

O Meu Dicionário da Língua Portuguesa - Atualização

Aqui estão mais algumas entradas para O Meu Dicionário da Língua Portuguesa. Para ver a versão completa do dicionário, clique aqui.

Almoço - sm. (lat vulg Admordiu) 1 Para o moço. 2 Ao jovem.
     Ex. 1: Com muito dó, ela deu um pouco de dinheiro almoço maltrapilho que pedia esmolas.
     Ex. 2: O casal brindou almoço que havia tornado tudo aquilo possível.

Cristal - adj. (lat Crystallu) 1 Relativo a Cristo. 2 Na Igreja Católica, algo ou alguém que se relaciona a Jesus Cristo.
     Ex. 1: O padre leu uma passagem da Bíblia e todos se comoveram com as palavras cristais.
     Ex. 2: Muitos acreditam que a fé cristal os ajudam a se tornar pessoas melhores.

Dedicar - vtd. (lat Dedicare) 1 Dotar de dedos. 2 Colocar dedos.
     Ex. 1: Os médicos conseguiram dedicar novamente os dedos que ele havia perdido no acidente.
     Ex. 2: Infelizmente, tempo demais havia se passado e seus dedos amputados haviam se deteriorado demais para que Antônio Carlos pudesse ser dedicado novamente.

Ocupação - sm. (lat occupatione) 1 Corruptela das palavras "o cu para a ação". 2 Momento em que se inicia uma atividade anal.
     Ex. 1: Paulinha estava cansada daquela relação sexual sem graça e resolveu mandar ocupação.
     Ex. 2: Com medo da possibilidade de ter câncer de próstata, Magalhães decidiu mandar ocupação e marcou um horário no proctologista.

Premissa - sf. (lat Praemissa) 1 Momento anterior à missa. 2 Discurso de abertura de uma missa.
     Ex. 1: O padre fez uma curta premissa e já começou o seu sermão.
     Ex. 2: A premissa do padre foi tão longa que muitos acreditavam que era a própria missa.

Submissão - sf. (lat Submissione) 1 Missão inferior ou secundária. 2 Missão de importância não primordial.
     Ex. 1: Os soldados invadiram o complexo nuclear e ainda conseguiram cumprir sua submissão de apreender documentos importantes.
     Ex. 2: "É claro que a missão da nossa empresa é ganhar dinheiro", discursou o CEO. "Mas temos também a submissão de ajudar a comunidade sempre que pudermos".


* Agradecimentos ao Branco pelas contribuições.

4 de agosto de 2011

Johnny Overjoy

(Clique na imagem para ampliar)


Os Zéfiros Malfazejos agradecem à Juliana R. pelo nome! =D